sexta-feira, 17 de junho de 2011

CASO BAGS - Vereador pede informações sobre a Coopatb

FUBÁ faz requerimento com questões para investigar o caso das bag’s desviadas



Ao que tudo indica o vereador vai até o final para descobrir sobre o desvio dos sacolões, mais conhecidos como bags da Cooperativa de Reciclagem de Telêmaco Borba (Coopatb). Na segunda-feira (23) foi aprovado por unanimidade o requerimento em que são feitas vários questionamentos à Prefeitura sobre a Cooperativa e conseqüentemente sobre as bags.
O requerimento 097/2011 foi assinado por nove vereadores, somente o presidente da Casa de Leis, Mário César Marcondes, não assinou. Entre as perguntas solicitadas estão: “a prefeitura municipal mantém servidores públicos ligados ou atuando junto a Coopatb, sejam eles cedidos na forma de parceria, mero apoio ou a título de assessoramento, consultoria, contribuição administrativa de qualquer espécie?” Além disso, o requerimento pede também o nome dos servidores e a função que eles desempenhavam.
No documento também é questionado se a Prefeitura oferece algum tipo de apoio administrativo à cooperativa, especialmente no setor de Recursos Humanos. 
EXONERAÇÃO
Os vereadores também focaram em descobrir se algum funcionário da Prefeitura está envolvido no desvio. No requerimento eles questionam se algum funcionário da Prefeitura ligado à cooperativa foi exonerado nos últimos 30 dias, o nome e a função. Eles perguntam também o motivo da exoneração e se essa demissão pode resultar em processo administrativo. Ressaltam também que se houver o processo, em que fase ele está e pedem uma cópia do processo.
O prazo para resposta por parte da Prefeitura é de 15 dias a partir da data do protocolo.
CASO
O caso das bags veio a tona, quando o vereador Elio Fubá, no dia 16 de maio, fez uma grave denúncia de que foram desviadas várias bags que os colaboradores da Cooperativa de Reciclagem de Telêmaco Borba usam para coletar e selecionar os produtos recicláveis, e que também podem ser vendidos. De acordo com o vereador, foram doados pela empresa Klabin, cerca de 22 toneladas de sacolões, que dariam 7.620 unidades, porém, somente 710 dessas sacolas chegaram à Cooperativa de Reciclagem. Se vendidos, o valor das bags poderiam chegar a quase R$ 35 mil.

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